Revista
/ Livro - Edição comemorativa dos 30 anos do Programa de Pós-Graduação
em Memória Social da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro
(PPGMS/Unirio).
Organização: Vera Dodebei / Francisco Ramos de Farias / Jô Gondar.
"Por que memória social procura
delinear os contornos problemáticos desse campo de estudos,
apresentando e discutindo as principais questões, construções
metodológicas e linhas de investigação que atualmente o desenham. A obra
é produto das pesquisas e reflexões realizadas no Programa de
Pós-Graduação em Memória Social da Universidade Federal do Rio de
Janeiro (Unirio) e conta com a colaboração de 20 autores:
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Amir Geiger, Andrea Lopes da Costa Vieira, Anna Hartmann Cavalcanti,
Daniel do Nascimento e Silva, Denise Maurano, Diana de Souza Pinto,
Edlaine Campos Gomes, Evelyn Orrico, Francisco R. de Farias, Javier
Alejandro Lifschitz, José Ribamar Bessa Freire, Jô Gondar, Leila B.
Ribeiro, Lobélia da Silva Faceira, Lucia M. A. Ferreira, Manoel Ricardo
de Lima, Miguel Angel de Barrenechea, Regina Abreu, Sergio Luiz Pereira
da Silva e Vera Dodebei.
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Prefácio (fragmentos...), por Leila B. Ribeiro, Vera Dodebei e Evelyn Orrico.
A
revista Morpheus, ao ser incorporada ao Programa de Pós-Graduação em
Memória Social da Unirio, após um período de três anos desde a
publicação de seu último número, retorna renovada à comunidade de
leitores e pesquisadores do campo interdisciplinar das ciências sociais e
humanas.
Com
nova linha editorial, a revista sofre transformações temáticas para
abrigar os eixos teóricos do programa representados por uma única área
de concentração: Estudos interdisciplinares em memória social e quatro
linhas de pesquisas: Memória e patrimônio, Memória e espaço, Memória e
linguagem; e Memória, subjetividade e criação.
(...)
E
por que Morpheus? Mantivemos o nome da revista em suas edições
anteriores em memória a Claudia Cerqueira do Rosário, uma de suas
idealizadoras, acrescentando o subtítulo que a identifica ao PPGMS. O
relato mítico das duas fontes no oráculo de Lebadeia - Léthe
(esquecimento do passado) e Mnemosyne (lembrança de tudo em todos os
tempos) aponta para a natureza atemporal da memória. A memória não é
somente do passado mas também do futuro, o que a torna próxima de
Morpheus, o deus dos sonhos. Boa leitura!
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"Estudar
o contemporâneo, que é também o campo da memória social, implica anular
a diacronia dos eventos e entrar em uma corrente de força memorial que
é, ao mesmo tempo, sincrônica e anacrônica. Entender a memória como
relação, como rede, vem sendo a perspectiva adotada nos estudos
contemporâneos que trazem luz ou atualizam tempos mais arcaicos ou
obscuros. (...) Desejamos também que as investigações sobre a memória
social possam colaborar para o entendimento que temos e teremos sobre as
novas configurações sociais, políticas e econômicas que tanto impactam
nossas vidaas." - Fragmentos da Apresentação da obra, assinada por Vera Dodebei, Francisco R. Farias e Jô Gondar.
Publicação: Hibrida - Rio de Janeiro - 2016.
R$ 50

